DOENÇA DO CARRAPATO
ERLICHIOSE (DOENÇA DO CARRAPATO)
Conhecida popularmente como “doença do carrapato”, a Erlichiose é uma
doença transmitida por carrapatos do gênero Rhipicephalus sanguineus,
muito comum em cães (seus hospedeiros principais) e rara em gatos.
Nos cães, o carrapato transmissor da doença é o Erlichia canis. A
transmissão se dá quando o carrapato ataca um cão já contaminado pela
Erlichia se contaminando e,
posteriormente, ao atacar um cão sadio, faz com que a doença penetre em
sua corrente sanguínea, causando anemia pela destruição das células
vermelhas.
*OS SINTOMAS
Os sintomas apresentados por um animal
infectado dependem da reação do organismo à infecção. A Erlichiose pode
se desenvolver em 3 fases.
Na 1ª, chamada fase aguda (onde o
animal doente pode transmitir a doença e ainda é possível que se
encontre carrapatos), os sintomas como febre, falta de apetite, perda de
peso e uma certa tristeza podem surgir entre uma e três semanas após a
infecção. É possível, também, que o animal apresente sangramento nasal,
urinário, vômitos, manchas avermelhadas na pele e dificuldades
respiratórias. Nessa fase, nem sempre o dono percebe os sintomas e,
conseqüentemente, que o animal está doente.
Na fase subclínica,
que pode durar de 6 a 10 semanas (sendo que alguns animais podem nela
permanecer por um período maior), o cão é, aparentemente, saudável sem
que apresente nenhum sintoma clínico, apenas alterações nos exames de
sangue. Somente em alguns casos o cão pode apresentar sintomas como
inchaço nas patas, perda de apetite, mucosas pálidas, sangramentos,
cegueira, etc.
Na 3ª fase, chamada de fase crônica, os sintomas
são percebidos mais facilmente como perda de peso, abdômen sensível e
dolorido, aumento do baço, do fígado e dos linfonodos, depressão,
pequenas hemorragias, edemas nos membros e maior facilidade em adquirir
outras infecções.
BABESIOSE *(Transmitida pelo carrapato)*
A Babesiose é uma doença parasitária, não transmissível ao homem. Seu
agente transmissor é o carrapato Rhipicephalus sanguineus, que parasita e
destrói as células sanguíneas do animal causando anemia podendo,
inclusive, levá-lo à morte.
O carrapato se contamina pela Babésia ao se alimentar do sangue de um animal já contaminado e, ao picar um animal sadio, dá continuidade ao ciclo de contaminação.
* OS SINTOMAS
Uma vez contaminado, o anima apresenta como sintomas a perda de
apetite, febre, desânimo, fezes acompanhadas de sangue, palidez nas
mucosas conjuntiva e bucal, além de sangramentos no nariz, boca e ponta
das orelhas.
Em alguns casos, filhotes com 8 a 12 semanas de vida
podem estar imunes à doença graças aos anticorpos herdados da mãe.
Geralmente, os animais mais suscetíveis aos efeitos da doença são
aqueles que estejam debilitados (não totalmente saudáveis) ou
estressados.
Na fase crônica da doença, a destruição das células
sanguíneas é menor do que nos casos agudos, o que causa o aumento do
baço e o surgimento de icterícia (amarelão).
Os sintomas acima
descritos podem levar semanas ou meses para que se tornem evidentes. O
tempo para que esses sintomas se manifestem varia de acordo com as
condições de saúde do animal, a raça, a idade, o número de carrapatos
encontrados no animal. Tudo somado a uma série de fatores e condições do
ambiente onde vive o animal.
*O QUE FAZER AO DESCONFIAR QUE UM CÃO PODE ESTAR INFECTADO?
Quanto mais cedo for diagnosticada a doença, maiores são as chances de sucesso no tratamento.
O diagnóstico pode ser feito através de exame de sangue completo ou por
exames específicos, como imunofluorescência direta, etc. Portanto, se
um desses sintomas acima foram encontrados no cão, ligue para o seu
veterinário, e agende um exame de sangue para o seu cão, geralmente em
24 h já sai o resultado e em seguida ja pode se iniciar o tratamento.
A doença tem tratamento em qualquer dos estágios, o tratamento é feito á
base de antibióticos, e pode ser necessário a aplicação de soro ou
transfusão de sangue .
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